
Da Redação
Ultimamente o deputado estadual Roberto Muniz (PP) tem sido extremamente infeliz ao definir suas estratégias políticas. Primeiro, na tentativa de valorizar seu “passe” no Partido Progressista, lançou-se na aventura de disputar uma cadeira do Tribunal de Contas do Estado com o deputado petista Zilton Rocha (PT). Perdeu feio e deixou os cardeais do seu partido profundamente constrangidos.
Inviabilizado o intento de faturar, até a aposentadoria, uma grana legal como conselheiro do TCE, Muniz lançou-se em outra aventura: disputar a prefeitura de Lauro de Freitas com a menina dos olhos do governador Jaques Wagner, a prefeita petista Moema Gramacho (PT). Aí, novamente, ele atrapalhou a pretendida adesão o PP à base do governo. De novo, Muniz contrariou profundamente os interesses dos seus correligionários, ávidos pela adesão o PP à base do governo Wagner e, por conseguinte, pelo comando de uma secretaria estadual, possivelmente a poderosa Secretaria Estadual de Planejamento.
Agora, com o claro objetivo de atrair os holofotes da grande mídia para a sua decadente candidatura à prefeitura de Lauro de Freitas (as pesquisas de opinião já apontam mais de 30 pontos percentuais em favor da reeleição de Moema Gramacho ), Muniz coloca-se no front de uma luta anunciada inglória: atacar o Secretário Estadual de Relações Institucionais, Rui Costa.
O fato é que o deputado Roberto Muniz acumula mais de cem e vinte quilos de massa corpórea, mas não tem peso político e inteligência emocional se quer para fazer cócegas no poderoso secretário, braço direito do Governador Jaques Wagner.
Mas nos bastidores da Assembléia Legislativa da Bahia o comentário que se ouvia ontem à tarde era que Muniz está buscando desesperadamente é um motivo para sair fora da disputa eleitoral de Lauro de Freitas e, aconselhado por um atrapalhado assessor de nome Pepe, começou a forçar a barra para ser indicado pelo PP à titularidade da SEPLAN.
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