Da Redação
Respondendo a uma provocação da prefeita e candidata à reeleição, Moema Gramacho (PT), ontem, no debate promovido pela TV Assembléia, o prefeiturável Roberto Muniz (PP) derrapou feio e terminou atirando no próprio pé. Moema citou como um dos problemas enfrentados pela secretaria municipal de saúde o fluxo de pacientes vindos de Salvador, onde, segundo ela, a saúde vai muito mal.
Primeiro, Muniz esqueceu que apoia a candidatura de ACM Neto (DEM) à prefeitura de Salvador e terminou fazendo a defesa do prefeito e candidato à reeleição João Henrique (PMDB).
Em seguida, ao tentar responsabilizar o partido da prefeita pelo caos na saúde de Salvador, ele mencionou um nebuloso assassinato ocorrido na secretaria de saúde da capital. Aí ele pecou feio, muito feio.
O Fontes Limpas percebe que Roberto Muniz não amadureceu politicamente. Só um aprendiz de política faria o que ele fez ontem. Ele jamais poderia ter mencionado esse fato e por uma razão muito simples: a acusada de ser mandante do crime ao qual ele se referiu, o assassinato do funcionário Neylton, é a médica psiquiatra Aglaé Amaral, gente da sua confiança e que em seu governo foi diretora do Posto de Saúde Nelson Barros e, depois, Secretária Municipal de Saúde, substituindo o médico Emanoel de Carvalho.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
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